Muitos de nós já vimos crianças que não querem cumprimentar ninguém ou apenas falam com pessoas do seu convívio.
Nessas situações é entendido que a criança é apenas tímida e que isso vai passar.
Alguns pais até tentam forçar a interação da criança com outros adultos ou outras crianças, mas sem sucesso.
Mas é importante alertar que podemos estar diante de algo que vai muito além de uma simples timidez, muitas vezes a criança não está apenas envergonhada.
A timidez nas crianças dura por um determinado período de adaptação e, quando esse medo/insegurança se torna algo exacerbado, pode ser considerado um transtorno de ansiedade social como o Mutismo Seletivo.
O Mutismo Seletivo é muito mais do que uma característica de comportamento ou de perfil, ele é um transtorno psicológico que ocorre principalmente na infância, caracterizado pela recusa em falar em determinadas situações, mas em que o indivíduo compreende a linguagem e é capaz de falar normalmente em espaços onde se sinta seguro.
Os fatores envolvidos no desencadeamento de um quadro Mutismo Seletivo podem incluir características psíquicas, emocionais, orgânicas e ambientais, que dificultam ou até mesmo impedem o desenvolvimento da criança.
A identificação do problema costuma ser tardia, por volta dos 3 ou 4 anos de idade, sendo que antes de procurar ajuda, os pais tratam o problema apenas como timidez, até que os prejuízos acabam se tornando mais visíveis e significativos.
É importante que os pais fiquem atentos aos principais sintomas, pois quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico e a intervenção, melhores as chances de desenvolvimento psíquico, emocional, cognitivo e social da criança.
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