Fim de ano: porque somos mais emotivos nessa época?

Já notou que algumas pessoas ficam mais nostálgicas e emotivas quando o Natal e fim de ano está chegando? Isso acontece com você? Sente-se mais emotivo nessa época?

Normalmente, é neste período que somos estimulados socialmente, com apelos de mídia e publicidade, a nutrir sentimentos de solidariedade, compaixão e, assim, de emoções relativas à união.

A solidariedade está ligada à sensação de bem-estar, felicidade e resolução de problemas não resolvidos que aconteceram ao longo do ano. De acordo com muitos estudos, ser voluntário em alguma causa nobre gera o sentimento de acolhimento e pertencimento.

Já em relação às emoções, o final do ano tem o poder de nos tornar mais reflexivos por estar ligado à finitude. Ou seja, ao encerrarmos um importante ciclo anual, nos deparamos com a realidade de que tudo tem um fim. Nem sempre de maneira racional, percebemos que muito do que ainda não foi realizado precisa ser feito.

Isso pode estar relacionado a questões familiares, pessoais, profissionais, visando a resolução de problemas ou conquistas.  

Como se beneficiar dessas emoções no fim de ano?

Estar mais propício a emoções não deve ser avaliado como algo negativo, pelo contrário.

Muitas vezes não damos a atenção ideal para os sentimentos e as emoções desenvolvidas ao longo do ano e na correria do dia a dia. Mágoas, incertezas e inseguranças, sonhos… Quantas vezes deixamos essas questões para depois?

Dar vazão às emoções no fim do ano pode ser uma ótima oportunidade para refletir sobre os próximos passos no novo ano, corrigindo posturas e hábitos que interferem no bem-estar emocional, e investindo em novas condutas e relacionamentos. 

E quando as emoções de fim de ano são de tristeza?

Há muitos relatos de pessoas que se dizem avessas ao fim do ano por sentirem saudade de pessoas que se foram, ou tristeza por lembranças ruins e traumáticas que vivenciaram. 

Para essas pessoas, o Natal e o Ano Novo podem ser um martírio, e o desejo de isolamento e fuga pode aumentar consideravelmente.

Para estes casos, principalmente quando é uma pessoa que não está em acompanhamento psicológico, recomendamos a busca por razões para de felicidade, por menores que sejam, como o nascimento de uma criança (filho, netos, sobrinhos), a conquista de algo material ou imaterial, novas amizades, e os pequenos milagres rotineiros, como respirar e ter o alimento à mesa.

Vale destacar que é essencial buscar ajuda profissional caso a tristeza seja intensa e persistente. Muitas vezes temos pacientes em um quadro de depressão que se quer se dão conta que estão passando por isso.



Ano Novo, emoções novas

Para o novo ano um ciclo de fim e recomeço está presente. Neste momento, o ideal é que você faça uma retrospectiva individual de suas experiências no ano que chega ao fim, e uma análise dos projetos e sonhos que possui para o ano que se inicia.

Se este momento de autoanálise puder ser em uma ambiente mais isolado, em contato com a natureza, sem a companhia de ninguém, ainda melhor para seu desenvolvimento pessoal.

Coloque suas emoções em dia para ter benefícios importantes para suas escolhas, para a resolução de conflitos internos e externos, e para  os novos caminhos a serem trilhados.

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